Relatos de Caso ou Experiência
Os relatos de caso ou serie de casos são artigos que representam dados descritivos de um ou mais casos explorando um método ou problema por meio de exemplo, com abordagem essencialmente didática além da discussão acadêmica dos aspectos mais importantes, como aspectos clínicos, laboratoriais e anatomopatológicos. Serão considerados para publicação estudos que apresentem: informação de pacientes sobre sintomas, evolução ou associação a outra doença, não observadas previamente; efeitos de medicamentos não descritos previamente; métodos diagnósticos novos ou doenças novas. Não serão considerados relatos de novas terapias em um paciente.
O manuscrito de um relato de caso deve ser organizado e apresentar a lista de verificação das informações incluídas na elaboração do relatório, conforme as diretrizes CARE. Considerando essas diretrizes, as seções do texto devem ser organizadas em: Título, Resumo, Abstract, Palavras-chave, Keywords, Abreviaturas, Introdução, informações do paciente, Achados Clínicos, Cronograma, Avaliação Diagnóstica, Intervenção Terapêutica, Acompanhamento e Resultados, Discussão, Perspectiva do Paciente e Consentimento Informado.
Preparação do Manuscrito
1. Estilo
- Os dados precisam ser depositados em repositórios.
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As ideias devem ser apresentadas de forma direta, concisa, clara, lógica e precisa;
- Aceita-se manuscritos previamente depositados em um repositório de preprints (tais como SciELO Preprints, BioRXiv, Fighshare, Zenodo, arXiv e PeerJ Preprints);
- Utilizar as medidas do Sistema Internacional de Unidades (SI);-
- Utilizar termos anatômicos universais aprovados pela Federação Internacional das Associações Anatomistas (International Federation of Associations of Anatomists);
- Usar o nome não-proprietário internacional recomendado (Recommended International Non-Proprietary Name, rINN; https://www.who.int/teams/health-product-and-policy-standards/inn/) para nomeação de medicamentos, substâncias ou produtos ativos;
- Escrever e editar o texto como um documento usando o software Word (Microsoft Office; doc - docx);
- O texto deve ser escrito em inglês britânico ou americano. Caso o autor não tenha proficiência em inglês, para garantir a conformidade com a redação e gramática corretas, é recomendado que ele forneça um documento informando que o manuscrito foi revisado por um tradutor certificado. Veja aqui algumas empresas e pessoas que oferecem serviços de edição e verificação do texto em inglês.
- Margens inferiores, superiores e laterais de 2,5 cm;
- Fonte Times New Roman com letras de 12 pontos;
- Espaço simples no título e no resumo;
- 1,5 espaços entre linhas;
- Espaço simples em tabelas e figuras;
- Espaço simples em referências.
- Tabulação de 0,75 cm na primeira frase de cada parágrafo.
2. Título
O título do manuscrito deve ser conciso e informativo, com no máximo 15 (quinze) palavras, sem o uso de abreviaturas.
3. Resumo
O resumo deve apresentar os aspectos mais importantes do estudo, com um número máximo de 250 (duzentas e cinquenta) palavras. Citações não devem ser usadas no resumo e as abreviaturas devem ser evitadas. O texto deve ser claro, conciso, direto e estruturado nas seguintes seções: Introdução, Descrição do Caso e Discussão.
4. Palavras-chave
A seleção das palavras-chave palavras ou expressões deve ser cuidadosa, de forma que identifique o conteúdo do artigo e este seja encontrado facilmente. Não devem estar contidas no título do artigo, pois os indexadores pesquisam automaticamente o mesmo. O número máximo de palavras-chave é de seis, separadas por ponto e vírgula, com a primeira letra de cada palavra em maiúscula. As palavras-chave em inglês devem constar no Medical Subject Headings (MeSH).
5. Abreviaturas e siglas
A lista completa de todas as abreviaturas e siglas utilizadas com seu significado deve ser inserida logo após as palavras-chave. No texto, a abreviatura ou sigla deve ser definida a primeira vez em que for utilizada, colocando o significado completo seguido da abreviatura/sigla entre parêntese. Após esse uso, em todo o texto deverá ser utilizada a abreviatura/sigla.
6. Introdução
Texto concreto e direto contendo informações sobre o assunto, contexto e objetivo.
7. Descrição do Caso
Os relatos devem declarar os aspectos éticos e seguir as políticas conforme o tipo de estudo: com seres humanos ou com uso de animais não humanos. Descrição detalhada do caso seguindo a ordem cronológica dos acontecimentos. Adicione detalhes suficientes, se o manuscrito trata de vários casos, descreva-os em sequência. Mantenha sempre o anonimato dos pacientes.
8. Discussão
É importante enfatizar a importância e singularidade do caso, principalmente com base na revisão da literatura relevante ao tema.
9. Tabelas e Figuras
O número total máximo de tabelas e figuras é de 5 (cinco). Esses elementos devem ser numerados com algarismos arábicos de forma independente e sequencialmente, sendo inseridos no corpo do texto exatamente no seu local final. Antes de inserir a tabela no manuscrito é necessário mencioná-la no texto. O título deve ser completo e autoexplicativo. E o significado de abreviaturas, siglas e símbolos utilizados deve ser escrito na legenda. Na elaboração das tabelas e figuras deve-se utilizar a seguinte sequência de símbolos: *, †, ‡, §, ||, *,, ††, ‡‡.
Para desenvolver as tabelas é obrigatório o uso da ferramenta tabela e a inserção da mesma no manuscrito deve ser em formato editável.
O layout das tabelas deve respeitar a largura máxima de 15 cm e altura máxima de 22 cm. Para enviar a revista é necessário que a tabela tenha resolução mínima de 600dpi, formato Tif e padrão de cores RGB.
10. Citação
No texto, as fontes de informação (referências bibliográficas) devem ser identificadas e citadas com números arábicos, em ordem crescente e consecutiva, no formato sobrescrito, no final da frase correspondente e antes do ponto. Após ser citada pela primeira vez uma fonte, ela poderá ser citada fora da ordem sequencial. Exemplo: A doença pode ser considerada de fácil prevenção2,3,7-10.
11. Referências
As referências seguem o formato “Vancouver” recomendado pela ICMJE. Na lista, elas devem ser apresentadas numeradas, conforme a ordem de aparição da citação no texto. Um manuscrito original deve conter até quinze referências no total, sendo no máximo 30% com mais de cinco anos. Clique aqui e acesse os modelos de referências
12. Contribuição dos Autores
O autor de um artigo científico é a pessoa que participou de forma efetiva, transparente e íntegra, na realização do estudo e na produção intelectual do manuscrito. AHS adota as recomendações do Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (International Committee of Medical Journal Editors – ICMJE);
A declaração dos nomes e filiação de todos os autores deve ser realizada na submissão do manuscrito.
Para ser qualificado como autor de um estudo científico, um pesquisador deve apresentar todas as seguintes seis características ou atividades:
- Participação substancial na elaboração e desenho do estudo; ou na aquisição, análise ou interpretação de dados para o estudo; e,
- Elaboração do manuscrito ou revisão crítica com contribuição intelectual importante ao seu conteúdo; e,
- Aprovação final do conteúdo a ser publicado; e,
- Concordância em assumir a responsabilidade por todos os componentes do estudo, garantindo que a precisão ou integridade de todos os aspectos dele sejam adequadamente investigados e resolvidos; e,
- Ter capacidade de identificar os coautores responsáveis por outras partes específicas do estudo; e,
- Ter o dever de confiar na integridade das contribuições dos seus coautores.
13. Agradecimentos
Nesta seção o autor tem a possibilidade de descrever a colaboração de indivíduos que merecem reconhecimento, mas não se qualificam para autoria. Também, quando utilizadas ferramentas de inteligência artificial (IA), nos agradecimentos, deve ser apresentado o tipo de uso realizado, de forma específica (nome da ferramenta, etapa ou parte do estudo que a empregou).