Revisão Integrativa, Sistemática e Metanálise
Os manuscritos de revisões sistemáticas devem apresentar o código do registro do protocolo realizado, antes do inicio da revisão, em uma plataforma internacional de registro prospectivo de revisões sistemáticas tais como PROSPERO e INPLASY.
Para elaboração do manuscrito da revisão integrativa, veja indicações nos seguintes artigos:
- Integrative review: concepts and methods used in nursing. RevEscEnferm USP. 2014 Apr;48(2):335-45. doi: 10.1590/s0080-6234201400002000020.
- Dhollande S, Taylor A, Meyer S, Scott M. Conducting integrative reviews: a guide for novice nursing researchers. J Res Nurs. 2021 Aug;26(5):427-438. doi: 10.1177/1744987121997907.
- Hopia H, Latvala E, Liimatainen L. Reviewing the methodology of an integrative review. Scand J Caring Sci. 2016 Dec;30(4):662-669. doi: 10.1111/scs.12327.
Devem ser utilizados os guias de Relatório Preferencial para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (PRISMA) para elaboração do manuscrito de revisões sistemáticas e, o checklist dos elementos da revisão deve ser preenchido e anexado na submissão (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, PRISMA).
Preparação do manuscrito
1. Estilo
Os manuscritos devem ser escritos e enviados em inglês de acordo com as seguintes regras:
- As ideias devem ser apresentadas de forma direta, concisa, clara, lógica e precisa;
- É recomendado que os dados utilizados para a revisão sejam depositados e disponibilizados em repositórios de acesso aberto.
- Aceita-se manuscritos previamente depositados em um repositório de preprints (tais como SciELO Preprints, BioRXiv, Fighshare, Zenodo, arXiv e PeerJ Preprints);
- Utilizar as medidas do Sistema Internacional de Unidades (SI);
- Utilizar termos anatômicos universais aprovados pela Federação Internacional das Associações Anatomistas (International Federation of Associations of Anatomists);
- Usar o nome não-proprietário internacional recomendado (Recommended International Non-Proprietary Name, rINN; https://www.who.int/teams/health-product-and-policy-standards/inn/) para nomeação de medicamentos, substâncias ou produtos ativos;
- Escrever e editar o texto como um documento usando o software Word (Microsoft Office; doc - docx);
- O texto deve ser escrito em inglês britânico ou americano. Caso o autor não tenha proficiência em inglês, para garantir a conformidade com a redação e gramática corretas, é recomendado que ele forneça um documento informando que o manuscrito foi revisado por um tradutor certificado: Veja aqui algumas empresas e pessoas que oferecem serviços de edição e verificação do texto em inglês.
- Margens inferiores, superiores e laterais de 2,5 cm;
- Fonte Times New Roman com letras de 12 pontos;
- Espaço simples no título e no resumo;
- 1,5 espaços entre linhas;
- Espaço simples em tabelas e figuras;
- Espaço simples em referências;
- Tabulação de 0,75cm na primeira frase de cada parágrafo.
2. Título
O título do manuscrito deve ser conciso e informativo, com no máximo 15 (quinze) palavras, sem o uso de abreviaturas.
3. Resumo
O resumo deve apresentar os aspectos mais importantes do estudo, com um número máximo de 250 (duzentas e cinquenta) palavras. Citações não devem ser usadas no resumo e as abreviaturas devem ser evitadas. O texto deve ser claro, conciso, direto e estruturado nas seguintes seções: Introdução, Método, Resultados, Discussão e Conclusão.
4. Palavras-chave
A seleção das palavras-chave palavras ou expressões deve ser cuidadosa, de forma que identifique o conteúdo do artigo e este seja encontrado facilmente. Não devem estar contidas no título do artigo, pois os indexadores pesquisam automaticamente o mesmo. O número máximo de palavras-chave é de seis, separadas por ponto e vírgula, com a primeira letra de cada palavra em maiúscula. As palavras-chave em inglês devem constar no Medical Subject Headings (MeSH).
5. Abreviaturas e siglas
A lista completa de todas as abreviaturas e siglas utilizadas no texto deve ser inserida em uma seção após as Palavras-chave. No texto, a abreviatura ou sigla deve ser definida a primeira vez em que for utilizada, colocando o significado completo seguido da abreviatura/sigla entre parêntese. Após esse uso, em todo o texto deverá ser utilizada a abreviatura/sigla.
6. Introdução
O texto deve apresentar claramente a questão estudada, indicando sua importância e as deficiências de conhecimento associadas. A introdução deve ser baseada em referências atuais que justifiquem a revisão e, no final, devem ser apresentados o objetivo e a questão norteadora dela.
7. Métodos
A metodologia deve informar:
- As bases de dados, a estratégia de pesquisa, a datas em que foi coletada a informação nessas bases de dados, os critérios de inclusão e exclusão dos artigos;
- O método de avaliação da qualidade e do risco de viés das evidências apresentadas nos artigos incluídos;
- O método de extração, análise e síntese dos dados; e,
- O repositório ou a forma em que serão disponibilizados os dados para verificação e o uso aberto.
Deve-se especificar o mais claramente possível em que população, quais intervenções e quais desfechos clínicos benéficos e prejudiciais foram investigados. Especificar os tipos de estudos incluídos, as estratégias de busca e propriamente os métodos da revisão, quem revisou, os critérios utilizados e indicar se houve patrocinador.
8. Resultados
Apresentação dos resultados encontrados com descrição do número de artigos encontrados e do processo de seleção (Inserir o fluxograma recomendado nos guias PRISMA), caracterização dos estudos (procedência, tipos de metodologias que utilizaram, risco de viés e qualidade das evidências).
A síntese dos dados deve ser realizada de forma resumida. Para facilitar a visualização, os resultados podem ser apresentados em tabelas e figuras. Entretanto, o texto deve evitar repetir as informações apresentadas nas figuras e tabelas. Quando os detalhes são numerosos e relevantes para a pergunta norteadora, os dados podem ser apresentados na forma de tabela suplementar.
9. Discussão
Interpretação dos resultados com ênfase nos aspectos novos e importantes do estudo. Devem ser indicadas as fortalezas e deficiências do estudo. O texto pode ser organizado em subseções conforme o critério dos autores e o tema desenvolvido.
10. Conclusão
Resposta ao objetivo proposto na revisão. O texto deve apresentar uma redação direta e concreta, sem citar referências bibliográficas.
11. Tabelas e Figuras
O número total máximo de tabelas e figuras é de 5 (cinco). Esses elementos devem ser numerados com algarismos arábicos de forma independente e sequencialmente, sendo inseridos no corpo do texto exatamente no seu local final. Antes de inserir a tabela no manuscrito é necessário mencioná-la no texto. O título deve ser completo e autoexplicativo. E o significado de abreviaturas, siglas e símbolos utilizados deve ser escrito na legenda. Na elaboração das tabelas e figuras deve-se utilizar a seguinte sequência de símbolos: *, †, ‡, §, ||, *,, ††, ‡‡.
Para desenvolver as tabelas é obrigatório o uso da ferramenta tabela e a inserção da mesma no manuscrito deve ser em formato editável.
O layout das tabelas deve respeitar a largura máxima de 15 cm e altura máxima de 22 cm. Para enviar a revista é necessário que a tabela tenha resolução mínima de 600dpi, formato Tif e padrão de cores RGB.
12. Citação
No texto, as fontes de informação (referências bibliográficas) devem ser identificadas e citadas com números arábicos, em ordem crescente e consecutiva, no formato sobrescrito, no final da frase correspondente e antes do ponto. Após ser citada pela primeira vez uma fonte, ela poderá ser citada fora da ordem sequencial. Exemplo: A doença pode ser considerada de fácil prevenção2,3,7-10.
13. Referências
As referências seguem o formato “Vancouver” recomendado pela ICMJE. Na lista, elas devem ser apresentadas numeradas, conforme a ordem de aparição da citação no texto. Um manuscrito original deve conter até sessenta referências no total, sendo no máximo 30% com mais de cinco anos. Clique aqui e acesse os modelos de referências
14. Contribuição dos Autores
O autor de um artigo científico é a pessoa que participou de forma efetiva, transparente e íntegra, na realização do estudo e na produção intelectual do manuscrito. AHS adota as recomendações do Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (International Committee of Medical Journal Editors – ICMJE).
A declaração dos nomes e filiação de todos os autores deve ser realizada na submissão do manuscrito. Para ser qualificado como autor de um estudo científico, um pesquisador deve apresentar todas as seguintes seis características ou atividades:
- Participação substancial na elaboração e desenho do estudo; ou na aquisição, análise ou interpretação de dados para o estudo; e,
- Elaboração do manuscrito ou revisão crítica com contribuição intelectual importante ao seu conteúdo; e,
- Aprovação final do conteúdo a ser publicado; e,
- Concordância em assumir a responsabilidade por todos os componentes do estudo, garantindo que a precisão ou integridade de todos os aspectos dele sejam adequadamente investigados e resolvidos; e,
- Ter capacidade de identificar os coautores responsáveis por outras partes específicas do estudo; e,
- Ter o dever de confiar na integridade das contribuições dos seus coautores.
15. Agradecimentos
Nesta seção o autor tem a possibilidade de descrever a colaboração de indivíduos que merecem reconhecimento, mas não se qualificam para autoria. Também, quando utilizadas ferramentas de inteligência artificial (IA), nos agradecimentos, deve ser apresentado o tipo de uso realizado, de forma específica (nome da ferramenta, etapa ou parte do estudo que a empregou).