Adesão e rejeição à consulta puerperal por mulheres de uma unidade básica de saúde da família

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DOI:

https://doi.org/10.17696/2318-3691.26.1.2019.1241

Resumo

Introdução: A primeira consulta puerperal deve ser realizada de sete a dez dias após o parto para uma completa avaliação da mãe e do recém-nascido, indicando precocemente alterações inesperadas, prevenindo agravos e controlando as taxas de morbimortalidade da criança e da mulher. Contudo, apesar de prioridade no âmbito de saúde pública, o retorno da mulher e a primeira ida do filho às consultas pósparto ainda são reduzidas. Objetivo: Identificar a motivação da adesão e rejeição da primeira consulta puerperal por mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde. Casuística e Métodos: Estudo descritivo retrospectivo realizado com a população de 65 mulheres de uma Unidade Básica de Saúde em Campo Grande, MS, Brasil, selecionadas pelo registro no caderno de pré-natal com a Data Provável do Parto delimitada entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018. Para coleta de dados, foi aplicado um questionário avaliando o período gestacional e o porquê da presença nas consultas puerperais. Resultados: Das 65 mulheres entrevistadas, 47 (72,31%) encontrava-se entre 18 e 30 anos de idade e apenas 7 (10,77%) concluiu o ensino superior. Além disso, as intercorrências neonatais (32,15%) e maternas (25%) sobressaem às taxas de consultas agendadas (42,85%). Adicionalmente, a falta de informação relacionada à importância da consulta puerperal e à necessidade de retorno (13,52%) é o primeiro motivo de rejeição à consulta puerperal no período preconizado. Conclusão: O incentivo e a relação profissional com a comunidade são os principais motivadorespara a adesão à consultapuerperal correta.Orienta-se melhorar a atuação profissional no prénatal a fim de solidificar elos de confiança e aumentar o número de retornos às consultas no pós-parto.

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Publicado

16-12-2022

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Artigo Original

Como Citar

Adesão e rejeição à consulta puerperal por mulheres de uma unidade básica de saúde da família. (2022). Archives of Health Sciences, 26(1), 37-40. https://doi.org/10.17696/2318-3691.26.1.2019.1241