Conhecimento sobre Leishmaniose Visceral entre alunos da rede pública
DOI:
https://doi.org/10.17696/2318-3691.29.1.2022.1947Palavras-chave:
Leishmaniose visceral; prevenção de doenças; educação em saúde; epidemiologiaResumo
Introdução: A leishmaniose visceral humana é uma doença infecciosa, grave, negligenciada mundialmentee endêmica no Brasil, especialmente, no oeste do Estado de São Paulo. Assim, o conhecimento popular acerca de doenças endêmicas é contributário nas ações de intervenção de controle da enfermidade. Objetivo: Avaliar o conhecimento de alunos da rede pública do estado de São Paulo, Brasil, moradores em área endêmica de leishmaniose visceral humana (LVH). Métodos: Estudantes de escolas da rede pública do município de Marília - SP, Brasil, responderam um questionário com dados demográficos e perguntas para identificar o conhecimento sobre aspectos gerais da doença, seus possíveis hospedeiros, vetores, medidas de prevenção e controle da LVH, além das fontes utilizadas para a obtenção desse conhecimento. A análise quantitativa foi expressa pela média e seus valores mínimos e máximos. A associação entre variáveis qualitativas foi analisada pelo teste do Qui-quadrado. Resultados: De um total de 300 questionários aplicados, foram incluídos os respondidos por 227 participantes (54,6% do sexo feminino), com média de idade de 15,5±1,0 anos. Destes, 53,3% afirmaram ter conhecimento prévio sobre leishmaniose visceral, porém a análise de associação não apresentou diferença significativa ao relacionar o número de alunos que responderam ter conhecimento prévio sobre LVH e o número de respostas corretas no questionário, observando-se um maior número de acertos nas questões sobre conhecimentos gerais da doença sobre as questões sobre medidas de prevenção e controle. A escola foi referida como o principal local de obtenção de conhecimento. Conclusão: Ações preventivas de educação em saúde são de extrema necessidade, pois este local foi considerado como importante veículo de propagação do conhecimento e pode auxiliar no controle epidemiológico de doenças endêmicas.Referências
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